A tecnologia e o futuro do trabalho

Empresas já contam com inúmeros recursos tecnológicos e automações para auxiliar na rotina do trabalho diário e esses meios só devem crescer

Enquanto muitos veem como uma modernização natural do mercado de trabalho, outros enxergam como uma ameaça ao emprego e à carreira: como será o futuro do trabalho com a enxurrada de tecnologia existente e já aplicada aos negócios?

É possível usar todos os aparatos tecnológicos a favor das companhias, dos funcionários e dos afazeres do dia a dia, trazendo lucros reais com a sua aplicação e o seu uso de modo adequado. Mas, para isso, são necessárias atualizações para entender como essas tecnologias funcionam e podem beneficiar a produtividade das empresas.

E como fica o futuro do trabalho e de profissões que podem ser substituídas pelos robôs, automações e outras novas tecnologias?

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Profissões com futuro ameaçado

Não é novidade para ninguém que algumas profissões podem ficar mais escassas com o tempo devido à tecnologia. A ameaça ao futuro do trabalho em diversos segmentos é real, principalmente com a evolução da tecnologia.

Mas será que as novas ferramentas conseguem ocupar a totalidade da atividade humana, com perfeição, a ponto de substituir alguém?

Um relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial afirma que mais de 80 milhões de empregos serão eliminados até 2027. Entre os citados pelo estudo, estão os caixas de banco, cobradores e bilheteiros – de ônibus, cinema, teatro, supermercado -, entre outros.

Essa lista vai além dos já comentados pelo relatório: contadores, estoquistas, atendentes de restaurantes, bares e lojas, operadores de telemarketing, corretores de imóveis também são profissões que podem sofrer mudanças.

Todos esses cargos podem ser substituídos com o tempo pelo uso de inteligência artificial, machine learning, robótica, mecanismos de automação que podem ser programados para executar as mesmas tarefas – ou semelhantes – de forma fácil e eficiente.

Na prática, funções com tarefas repetitivas tendem a ser automatizadas, o que vai exigir uma nova postura da força de trabalho humana, voltando-se a funções mais estratégicas.

O que fazer para mudar o futuro do emprego e preservá-lo?

Certamente essas mudanças no mercado de trabalho serão graduais, mas os impactos já podem ser sentidos em muitas empresas. Ser servido por robô em restaurantes, que já contam com pedidos realizados por meio de tablets, é uma realidade em diversas localidades no mundo.

Profissionais que se sintam ameaçados devem investir em capacitação, tanto tecnológica como voltada a outros conhecimentos. Afinal, o interesse por novos segmentos ou por mais aprendizado nunca será perda de tempo. Apenas cuidado para que essa busca pelo conhecimento não se torne um burnout de aperfeiçoamento.

Ademais, as soft skills também estão em alta, exigindo dos profissionais habilidades comportamentais, como escuta, criatividade, boa comunicação, liderança, trabalho em equipe, empatia, entre outras capacitações mais voltadas aos recursos humanos. E isso estará cada vez mais presente com a entrada da geração Z no mercado e na liderança das empresas.

Entre as novas carreiras que terão ascensão no futuro, destaque para: gestores de dados e de inteligência artificial; especialistas em telemedicina e medicina especializada; consultores de e-commerce; gestor de tráfego de drones; analistas de informação. Em resumo: muita coisa relacionada à tecnologia e às novidades que estão se integrando às rotinas dos negócios.

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(Imagem: Pexels)