25 abril 2022

Quais são as potenciais tecnologias por trás da transformação digital no mercado imobiliário?

Curiosidades | Tecnologia
Quais são as potenciais tecnologias por trás da transformação digital no mercado imobiliário?

Disrupção ainda não chegou ao mercado imobiliário, como houve com diversos outros setores: listamos algumas tecnologias que podem beneficiar essa área

Negócios disruptivos têm surgido em setores que pareciam distantes de uma grande transformação e se fixaram na sociedade nos últimos anos. Exemplos não faltam de empresas que surgiram e revolucionaram a forma como vivemos, consumimos e nos relacionamentos: Uber no transporte de pessoas; Netflix no entretenimento; Google em serviços digitais; Amazon no varejo, entre outros.

O que essas empresas têm em comum? Elas entregam produtos ou serviços capazes de desestabilizar os seus concorrentes, que antes dominavam seus segmentos, com ofertas mais baratas, de melhor capacidade de atendimento ou com novas funcionalidades. Em muitos casos, esses novos negócios criam questões jurídicas, já que subvertem a lógica desses setores.

Porém, o mercado imobiliário ainda não foi muito atingido, mesmo com o impacto digital trazido pela Covid-19. As formas para alugar e comprar imóveis – sejam residenciais ou comerciais – ainda se dão majoritariamente em um modelo do século passado, com visitas presenciais e muita burocracia, abrindo a possibilidade de uma transformação digital no mercado imobiliário.

Quais são as tecnologias por trás da transformação digital no mercado imobiliário?

Conforme uma pesquisa da PWC, as tecnologias disruptivas mais importantes do setor são: cibersegurança (3,75), tecnologia de construção (3,74), big data (3,34), Internet das Coisas (3,24) e Inteligência Artificial (3,21). As notas variam de 1 a 5, sendo 5 os mais relevantes. Entre as tendências de 2021, havíamos mencionado também o Machine Learning.

Saiba mais sobre algumas tecnologias capazes de melhorar o funcionamento do setor:

– Blockchain e cibersegurança – Blockchain é uma tecnologia muito falada, mas pouco entendida. É uma espécie de banco de dados para registro de transações entre partes ou indivíduos desconhecidos, sem a necessidade de uma autoridade central confiável para garantir que sejam seguras.

É um mecanismo que pode não só ajudar a eliminar as figuras intermediárias do processo, como pode tornar a formalização de contratos mais seguros e eficientes, especialmente em um segmento que envolve grandes transações e necessita de mais cibersegurança.

– Uso de dados e inteligência artificial – A procura por imóveis, apesar da existência da internet, ainda é pouco inteligente. Enquanto as empresas filtram e se baseiam em dados para uma tomada de decisão assertiva, os consumidores e as imobiliárias continuam atuando sem uma grande capacidade de filtros.

Isso permite tornar mais adaptado o filtro de escolhas, entender melhor as condições de marketing, a capacidade de investimento dos consumidores, entre outros pontos. Dessa forma, é possível modificar o cenário: é como se os imóveis deixassem de estar em uma prateleira, mas fossem indicados para as pessoas certas dentro da sua realidade.

– Realidade aumentada – No universo corporativo, vimos as empresas adotando em larga escala o trabalho híbrido ou home office devido à pandemia. No caso do setor imobiliário, a realidade aumentada poderia ser um mecanismo para evitar um grande volume de deslocamentos para se visitar imóveis. Os consumidores usariam a tecnologia para uma primeira impressão sobre o espaço, podendo ou não fazer uma nova visita antes da aquisição.

– Uso de drones – Trata-se de um aspecto mais voltado a terrenos, mas esses dispositivos contribuem para que as empresas possam ter uma percepção aérea a respeito do espaço. Sua aplicação pode se reverter em inúmeros benefícios, que variam do marketing, da inspeção da construção, da avaliação do terreno, entre outros pontos. Essa mudança beneficia mais os construtores do que o cliente final, mas é uma tecnologia que não pode ser esquecida.

Expectativas dos consumidores

Uma das questões mais importantes relacionadas à adoção da transformação digital no mercado imobiliário é como os consumidores recebem essas tecnologias.

Uber e Netflix se difundiram rapidamente na sociedade pela forma como foram recebidos. E, por óbvio, há uma diferença entre confiar em uma empresa para fazer um deslocamento de carro ou pagar uma mensalidade para assistir séries do que adquirir um imóvel.

Essa, talvez, seja uma das principais barreiras relacionadas ao setor imobiliário. Além disso, o processo de venda exige a presença de diversos intermediários, como os corretores e os despachantes. Parte desses profissionais é resistente à mudança, visto que a tecnologia abre essa possibilidade.

No blog, abordamos recentemente também a importância do RH 4.0.

(Foto: Banco de imagens Pexels)

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