Como será o mercado de trabalho em 2030?

Listamos 7 características que devem ser importantes para as profissionais atraírem o olhar das empresas, considerando a evolução da tecnologia para o futuro

Há um cenário complexo para as empresas e para os profissionais rumo às oportunidades do futuro, considerando as transformações da sociedade. As companhias estão em busca da otimização de custos e de maximizar a sua produtividade. Essa constante no mundo dos negócios se tornou ainda mais viável com a tecnologia. Mas qual será o impacto dessas transformações no mercado de trabalho em 2030?

Uma das questões notórias é a possibilidade de ter pessoas atuando em home office de qualquer lugar do globo. Isso cria complexidades não só da perspectiva de gestão, como da evolução de risco e de regulações para as companhias – regras de contratação e de formalização em cada país. Muitos negócios, porém, estão dispostos a encarar essas barreiras se encontrarem as habilidades esperadas nas pessoas.

Um estudo conduzido pela consultoria PWC apresentou algumas das possíveis mudanças no mercado de trabalho em 2030, considerando diversas áreas e o contexto dos negócios para o futuro. Entre elas, é possível citar desde a cultura organizacional e a liderança, passando por diversidade e inclusão e adicionando o setor de Recursos Humanos e suas estratégias para a retenção de talentos.

Baseado nessas perspectivas apresentadas pela PwC, vamos explorar algumas das características e habilidades que serão consideradas essenciais para o futuro próximo sob a ótica tanto das empresas quanto dos profissionais:

Qual o papel das equipes de liderança na adoção de inteligência artificial e outras tecnologias

Transformação digital e automação

A inteligência artificial (IA) e outras tecnologias continuarão a redefinir muitas profissões. Tarefas repetitivas e baseadas em regras muito claras serão cada vez mais realizadas por máquinas em função da redução de erros. Isso vai liberar os trabalhadores para focar em atividades que exigem criatividade, pensamento crítico e habilidades emocionais.

Ou seja, há uma grande possibilidade de que as pessoas sejam deslocadas para áreas mais estratégicas, apostando na capacidade de inovação do ser humano. Muitas vezes, essas novas soluções surgirão a partir de insights descobertos pela tecnologia.

Nesse contexto, é importante que as pessoas busquem desenvolver suas habilidades digitais.

– Desenvolver competências digitais – Será crucial investir em conhecimento sobre tecnologia (IA, machine learning, big data e outras inovações emergentes). Cursos online e treinamentos específicos podem ajudar a construir essas habilidades – inclusive partindo da própria organização.

– Capacidade de adaptação e aprendizado contínuo – Essas tecnologias têm o potencial de alterar continuamente a rotina de trabalho. Diante disso, a capacidade de aprender rapidamente e se adaptar às novas ferramentas será um diferencial buscado pelas companhias. 

– Mais destaque para a inteligência emocional – Com a automatização de tarefas rotineiras, as habilidades interpessoais e emocionais terão destaque, caso do trabalho em equipe e gerenciamento de emoções. Nesse contexto, a inteligência emocional evita conflitos e simplifica a liderança.

– Comunicação eficaz – Em um universo de colaboração a distância cada vez mais frequente, melhorar as habilidades de comunicação verbais e escritas simplificam a transmissão de ideias. Além disso, dominar ferramentas de colaboração online e comunicação digital será essencial para o sucesso no trabalho remoto.

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– Autogestão e disciplina – Ser capaz de ter autogerenciamento para manter a produtividade é importante para equilibrar vida pessoal e profissional, ainda mais em um contexto de home office e trabalho híbrido.

– Um olhar sustentável – A sustentabilidade já é uma das prioridades das empresas por exigências regulatórias, dos clientes e dos próprios colaboradores. Pessoas familiarizadas com temas relacionados às práticas e às políticas de sustentabilidade e sua aplicação no ambiente de trabalho terão destaque.

– Engajamento social e corporativo – Dentro da perspectiva de ESG, o envolvimento em iniciativas que promovam a responsabilidade social corporativa e o impacto positivo na comunidade serão valorizadas, assim como aspectos de diversidade e inclusão. Isso vai se reverter em um ambiente mais inclusivo, que permita a todos os colaboradores atuarem com segurança e eficiência.

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Não é segredo que as inovações chegaram para ficar e estamos vivendo isso na prática em nosso cotidiano. Por isso, o mercado de trabalho em 2030 vai buscar a integração entre as vantagens trazidas pela tecnologia e os diferenciais que podem ser criados a partir das capacidades humanas. Como você pretende se preparar para este futuro?

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(Imagem: Pexels)