Empreendedor iniciante? Confira dicas!
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LEIA MAISGeração própria de energia, autoconsumo remoto e migração para o mercado livre de energia são algumas possibilidades viáveis
A energia elétrica é um insumo indispensável para todas as empresas. Existem segmentos nos quais a dependência é maior, além do impacto nos custos produtivos, caso da indústria. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) já estimou que a energia elétrica poderia representar até 40% do processo produtivo industrial, dependendo do seu segmento de atuação.
Para o setor de serviços e varejo, esses valores são menos representativos, mas isso não quer dizer que não se busque redução de consumo de energia em escritórios. Ainda mais com as novas estratégias de ESG adotadas por muitos negócios, conforme explicamos neste artigo do blog.
Em alguns casos, a locação de espaços em edifícios com certificações é uma boa iniciativa, visto que são obras que visam aproveitar recursos como água, vento e luz do sol, o que impacta em seu consumo. No entanto, há outros caminhos para reduzir esse gasto em escritórios de forma inteligente.
Parte desta preocupação está também nos aumentos constantes da energia elétrica. Um levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) indicou que a tarifa de energia subiu acima da inflação nos últimos sete anos. A elétrica residencial subiu 16,3% entre 2015 e 2021, enquanto o IPCA teve uma variação de 6,7% ao ano, aumento de 237% da inflação.
Somente em 2021, conforme a Abraceel, a energia subiu 21,21% frente a 10,06% do IPCA, o que mostra o potencial de redução das empresas.
Veja, abaixo, algumas possibilidades:
Sim, é possível gerar a sua própria energia por meio de painéis fotovoltaicos solares ou em Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (PCHs e CGHs). Uma estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que, até 2024, 1,2 milhão de pontos do país (unidades consumidoras residenciais e comerciais) vão produzir energia pelo sistema de geração distribuída.
Após a instalação, o funcionamento é bastante simples:
– Se a energia produzida for insuficiente para cobrir o consumo, é realizada a compra para completar a demanda.
– Se a produção for maior do que o consumo, pode-se vender o excedente.
Para isso, é preciso não só adquirir os equipamentos e instalá-los de forma correta, mas realizar um trâmite com as distribuidoras:
– Solicitação de acesso;
– Regularização de aspectos técnicos;
– Acompanhar os trâmites legais (pareceres, aprovações e vistorias), entre outros.
Por isso, muitas organizações buscam o apoio de empresas especializadas para auxiliar na estratégia de reduzir o consumo de energia em escritórios.
Trata-se da mesma lógica da geração própria de energia, mas cuja produção acontece em outro endereço. Empresas com sedes em áreas urbanas podem investir em fazendas solares ou parques eólicos. Para que o autoconsumo remoto seja validado, é preciso que os dois locais – o da produção e o que terá o seu valor abatido – pertençam ao mesmo titular, seja um CPF ou CNPJ, e a mesma distribuidora.
O conceito é o mesmo da geração própria: se o consumo for superior ao que se produz, é preciso adquirir de outra fonte, normalmente as comercializadoras. Caso a produção seja maior do que o consumo, é possível vender o excedente. Também é viável obter créditos para abater os custos de faturas futuras.
Outra possibilidade existente para as empresas de grande porte é a migração para o mercado livre de energia. Nesse modelo, as organizações conseguem negociar o volume de aquisição de energia e seus valores de forma independente, sem necessariamente seguir os custos estabelecidos pelas distribuidoras.
Um dos maiores objetivos com essa mudança é, além de reduzir o consumo de energia nos escritórios é aumentar a previsibilidade de gastos, já que não se fica refém das bandeiras tarifárias aplicadas ao mercado cativo de energia.
No primeiro semestre de 2022, por exemplo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) contabilizou o consumo de 66.028 megawatts médios de energia, o que representa aumento de 1,4% em relação a 2021. O mercado livre de energia respondeu por 35,5% do consumo total, um crescimento de 6,6% sobre o ano anterior.
Essa mudança resulta na otimização do consumo por parte das empresas. O Neo Corporate e o JG1698, empreendimentos da Víncere Locações, contam com a certificação LEED Gold pelo GBC. Isso significa que os seus projetos garantem redução de consumo de água e de energia, além do uso de materiais e tecnologia com baixo impacto ambiental.
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