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LEIA MAISA busca por iniciativas de sustentabilidade e governança está ganhando corpo entre as empresas que procuram por escritórios comerciais
As boas práticas de ESG em locações comerciais começam já na escolha do empreendimento para a instalação do escritório. O termo ESG vem das palavras Environment, Social and Governance – em tradução livre, meio ambiente, social e governança. A adoção do ESG em locações comerciais depende de uma série de fatores, que o artigo de hoje trata em detalhes.
As siglas começaram a ser usadas no mercado financeiro, como uma tentativa de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geravam no resultado das empresas. De forma resumida, uma organização que investe em ESG encontra mecanismos para mitigar os seus impactos sobre o meio ambiente e no aspecto social, buscando contribuir para a sociedade.
No Brasil, por exemplo, é comum que empresas sejam cobradas para reduzir o impacto ambiental e atuar em causas sociais, como inclusão das minorias, além, é claro, de boas práticas de compliance e uma comunicação clara e transparente com o público. Nem sempre, porém, há caminhos simples de comprovar essas atitudes.
Quando se fala em ESG, é importante considerar inúmeros aspectos para uma organização, incluindo o processo produtivo, a logística e a estrutura física de escritórios, além de outras questões. Entre os pontos avaliados, destaque para:
– Escolha do condomínio: privilegie locais que estejam de acordo com o zoneamento urbano e promovam a melhoria da infraestrutura, considerando aspectos como o uso da água e da terra. Em relação especificamente à água, é importante que haja o aproveitamento das chuvas para uso em outras atividades do condomínio.
O Secovi desenvolveu um Guia ESG, indicando as melhores iniciativas do mercado imobiliário.
– Processo construtivo: o segundo ponto está relacionado à maneira como o edifício foi construído. Atualmente, existem certificações, como a LEED, que indicam as boas práticas de ESG em pontos como redução de consumo de água e de energia, diminuição de resíduos, entre outros.
– Origem de matérias-primas e baixo impacto ambiental: dependendo da área de atuação da organização, é importante garantir que os suprimentos tenham certificações ambientais de sustentabilidade. Isso é fundamental em meios que dependem de insumos do agronegócio ou madeireiro, por exemplo. Outro ponto fundamental está na escolha dos materiais de baixo impacto. Entre eles, é possível citar madeira de reflorestamento e o cimento verde (que diminui a necessidade de extração de calcário).
Nesse quesito, outro aspecto fundamental é a escolha de fornecedores locais, o que reduz a necessidade de deslocamento de veículos para entregas, diminuindo as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs).
– Design bioclimático: naturalmente, um empreendimento com certificação LEED visa aproveitar as melhores características naturais de uma região, identificando a forma como o edifício é iluminado e a incidência de vento. Dessa forma, há uma redução natural do gasto com iluminação e aquecimento em decorrência da entrada de luz natural e do uso de ar-condicionado pela circulação dos ventos.
– Logística: garantir a logística reversa, a depender dos materiais, pode ser benéfico sob as óticas ambiental e social, já que também consegue envolver a comunidade, como associações de catadores.
– Administração do condomínio: a forma de gestão dos condomínios tem papel crucial nesse quesito. Seu propósito está em implantar iniciativas que tornem a operação mais eficiente e responsável.
– Garantia de energia: montar escritórios em edifícios sustentáveis ou com certificações é um caminho interessante, visto que costumam adotar fontes de energia renováveis, como a solar, e reduzir o impacto ao meio ambiente desde o seu processo construtivo.
Se a iluminação natural diminui a dependência da luz artificial, a instalação de painéis solares faz com que a energia obtida seja quase totalmente renovável. Além dos aspectos ambientais, a instalação desses mecanismos se reverte em benefícios econômicos no médio e longo prazo.
– Gestão de resíduos: o foco está em conseguir reaproveitar os materiais recicláveis e minimizar o que é enviado a aterros sanitários. Por isso, iniciativas de separação de resíduos e parcerias com instituições especializadas para coleta auxiliam a fazer uma boa gestão destes materiais.
– Saúde e segurança dos colaboradores: o objetivo está em estabelecer programas voltados às duas áreas e que possam garantir uma estrutura para o desempenho de suas atividades – de preferência, com métricas de acompanhamento. Outra possibilidade está em o condomínio contar com sistemas certificados por padrões internacionais nesse quesito, conforme demonstramos neste artigo do blog.
– Diversidade e inclusão: boas práticas de ESG incluem o fomento a uma política de diversidade e de inclusão de minorias, atuando de forma a minimizar as desigualdades da sociedade e um maior conhecimento das legislações vigentes sobre o assunto.
– Treinamento e capacitação – Manter os colaboradores e fornecedores atualizados em relação às suas atividades e garantir boas condições de trabalho.
Esses cuidados na gestão empresarial abrem portas para a formação de parcerias com empresas de médio e grande porte e de atuação internacional. O ESG e o compliance se tornaram verdadeiras exigências por parte de clientes ou fornecedores internacionais para o estabelecimento de novos contratos.
À medida que a conscientização sobre a importância da sustentabilidade cresce, as locações comerciais estão acompanhando as tendências e caminhando para a sustentabilidade. Se o projeto do empreendimento não foi pensado para a ESG, é possível adotar algumas das medidas de forma paulatina, visando minimizar o impacto ambiental e promover uma cultura empresarial responsável.
Não é segredo que investir em práticas de ESG nas locações comerciais não apenas atende às demandas da sociedade por negócios mais éticos e sustentáveis, mas também traz benefícios financeiros a longo prazo, incluindo economia de custos operacionais e maior capacidade de atração de clientes e investidores que compartilham os mesmos valores.
Uma das maiores dificuldades no contexto de ESG é comprovar os benefícios das práticas adotadas para mitigar os danos ambientais. No caso da engenharia civil e da escolha de escritórios adequados para as organizações, existem meios de ter sucesso nesta empreitada, caso das certificações, como a Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).
Tratamos deste tema neste artigo, mas, de forma resumida, esses selos consideram os mesmos critérios em todo o globo para emitir a certificação. No caso da LEED, é possível ter a certificação “LEED”, “LEED Silver”, “LEED Gold” ou “LEED Platinum”, conforme o nível de pontuação obtida nos critérios avaliados.
De acordo com o Green Building Council, os empreendimentos certificados têm vantagens como: redução média de 25% em consumo de energia, entre 40 a 60% no consumo de água e 80% do envio de resíduos para aterros sanitários.
Outra vantagem é o aumento na produtividade dos colaboradores, que varia de 8 a 11%. Um dos motivos para isso é o isolamento acústico, conforme este artigo do blog mostra, uma preocupação de edifícios que recebem este tipo de certificação.
A Víncere Locações conta com espaços disponíveis em dois edifícios com certificação LEED em Curitiba: O Neo Corporate com a certificação LEED Gold e o JG 1698, que obteve o selo LEED Platinum.
Adotar boas práticas de ESG em locações comerciais não é apenas uma escolha inteligente, mas também uma necessidade para garantir mais atratividade no futuro. Se o seu negócio está buscando uma revolução das locações comerciais, venha conversar conosco e conheça nossos imóveis disponíveis!
Visite os empreendimentos da Víncere Locações:
– JG1698
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