23 agosto 2022

Arquitetura comercial alinha estratégias de marketing e design

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Arquitetura comercial alinha estratégias de marketing e design

Objetivo é potencializar o resultado dos negócios com um planejamento bem delineado da ocupação de espaços e do que vai integrar esse ambiente

A busca por melhores resultados é um desafio para todos os tipos de negócio. Essa preocupação está em todas as decisões tomadas por uma empresa, começando pela forma como se posiciona no relacionamento com o seu público tanto no meio virtual quanto no físico e segue na arquitetura comercial escolhida.

Em uma locação comercial, as organizações escolhem os espaços por motivos variados e passam a modificá-lo com diferentes propósitos. Os cuidados podem ser tanto voltados ao bem-estar de seus colaboradores no caso de escritórios tradicionais como na construção de um ambiente mais favorável à compra no caso do varejo.

É possível fazer um exercício: há alguns anos, os corredores de supermercados eram vazios, um mero espaço de passagem. De repente, houve a percepção de que o grande volume de pessoas poderia incentivar o surgimento de pequenos negócios nesses locais: de serviços simples e rápidos, como costura e troca de pilhas, a compras gastronômicas motivadas por impulso.

O que se vê hoje é o planejamento de como esses corredores podem ser ocupados por espaços e serviços necessários às pessoas. É um exemplo de arquitetura comercial que beneficia os supermercados, que agregam valor ao seu espaço, além de ratearem os custos de locação.

Arquitetura comercial busca melhorar os resultados

Como pode se perceber, o propósito da arquitetura comercial está em aproximar o design de um espaço aos objetivos estabelecidos pelo marketing e pela forma como a organização escolheu se relacionar com o seu público. Não é incomum que as escolhas feitas privilegiem a melhora dos resultados financeiros.

A ideia da arquitetura comercial é maximizar a funcionalidade dos espaços, mesclando design, tecnologia, mobiliário e iluminação em prol dos propósitos de uma organização. Como consequência, as empresas ganham a chance de oferecer uma boa experiência e estimular o consumo de produtos e serviços.

O sucesso da implantação dessas iniciativas faz com que o design atue no emocional dos clientes de forma objetiva e subjetiva.

Veja alguns cuidados para atingir esse objetivo:

– Espaço

Da acessibilidade à amplitude, é preciso que o espaço selecionado para uma empresa esteja alinhado com os seus propósitos. As cores, a quantidade de itens percebidos, a música, a altura do pé direito, o tipo de parede, texturas… Tudo impacta na percepção do cliente sobre a empresa.

É importante que o arquiteto ou profissional considere todos esses cuidados em suas decisões, sem esquecer de aspectos importantes, como a acessibilidade. Como falamos no artigo sobre arquitetura de experiência, um supermercado coloca na beira do caixa itens que despertem o interesse do consumidor naquele ato final de compra.

Uma das novidades, especialmente de locais de perfil mais despojado, como restaurantes, bares e baladas, é a construção de ambientes voltados para as fotografias. Eles são chamados de “ambientes instagramáveis” e visam atrair a atenção das pessoas nas redes sociais. Recentemente, a prefeitura de Maceió criou esses espaços em locais estratégicos da cidade.

– Mobiliário

Assim como tratamos deste tema para os escritórios, a lógica é a mesma em espaços voltados ao atendimento ao público. Escolher itens confortáveis para locais em que a permanência está atrelada ao consumo, como bares e restaurantes, pode ser um dos cuidados, por exemplo.

Além disso, é preciso que os móveis, sua disposição, design e cores estejam alinhados à experiência geral construída pela marca. Portanto, trata-se de um aspecto importante da arquitetura comercial.

– Iluminação e cores

Não é segredo que a quantidade de luz e as cores influenciam diretamente na forma como entendemos um negócio. A logomarca do McDonald’s não é vermelha e amarela por acaso, já que são cores que despertam o apetite. É preciso que esses detalhes sejam pensados na hora de decorar o espaço, visando atrair mais pessoas e melhorar os resultados.

A percepção das cores está diretamente relacionada ao nível de iluminação. Assim como elas contribuem para a produtividade de escritórios, ela pode auxiliar a destacar alguns produtos ou pontos de interesse e trazer conforto para os clientes. É comum também que seja usada para guiar os consumidores ao longo do estabelecimento.

– Segurança

Todos os pontos anteriores são importantes, mas não é possível esquecer a segurança e o respeito às legislações. Cabe ao responsável pelo projeto da arquitetura comercial conhecer a lei e garantir que todos os clientes e visitantes estejam, de fato, seguros dentro deste espaço.

Nesse quesito, vale estar atento à acessibilidade, à escolha dos revestimentos de chão e a inclusão de antiderrapantes e outros itens na entrada. Também é importante que todo projeto de iluminação seja acompanhado por profissionais especializados, respeitando as normas do Corpo de Bombeiros.

Pode até soar exagerado incluir um parágrafo sobre isso em um artigo sobre arquitetura comercial, mas a funcionalidade não deve se sobrepor à segurança. É preciso que a empresa faça as escolhas adequadas para o seu negócio. Nesse sentido, é importante escolher edifícios e locais que respeitem as regras municipais.

Conheça os empreendimentos da Víncere Locações e seus espaços disponíveis para locação nos links abaixo:

World Business

Neo Corporate

JG1698

(Imagem: Pexels)

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