Empreendedor iniciante? Confira dicas!
Está começando um novo negócio? Saiba o que um empreendedor iniciante deve e não deve fazer para conseguir ter...
LEIA MAISTécnica também tem sido adotada em salas comerciais e lajes corporativas, pois mantém a aparência original, com melhorias estruturais em acessibilidade, hidráulica e elétrica
Os centros urbanos concentram a maior parte dos prédios históricos de uso comercial, que, em muitos locais, já chegaram a uma idade centenária. Tradicionalmente, foi a partir da região central que a cidade passou a se expandir para os demais bairros e regiões, resultando em uma nova dinâmica para a cidade.
Essas transformações sociais, por vezes, deixaram os centros urbanos esquecidos, apesar de sua importância histórica e cultural – mas um local em que os patrimônios urbanos e arquitetônicos se encontram com as novas práticas da sociedade. Por isso, encontrar técnicas para recuperar e dar novo uso a esses locais, como o retrofit, se tornaram essenciais.
“Os núcleos históricos no Brasil não são ruínas arqueológicas, mas lugares vivos, onde habita uma população com necessidades contemporâneas, que podem e devem ser atendidas no território urbano como um todo”, diz Nabil Bonduki, no livro “Intervenções Urbanas na Recuperação de Centros Históricos”, publicado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Nesse contexto, a adoção do retrofit auxilia administrações públicas e entidades privadas em iniciativas voltadas à ocupação comercial das localidades centrais. A soma de facilidade de acesso com a dinâmica de movimento trazida pelas empresas leva a uma revitalização natural das regiões, com o surgimento de novos comércios e serviços, o que traz vida, cor e movimento aos centros.
Assim como a escolha por edifícios certificados ou sustentáveis, a opção por um edifício que passou por esse processo pode ser interessante para empresas, especialmente as consideradas tradicionais, pois associam sua marca à história. Além disso, não é incomum que as prefeituras ofereçam incentivos fiscais para a ocupação empresarial em determinados locais.
Nascida na Europa, a técnica do retrofit surgiu como uma solução para recuperar edifícios antigos, mas sem que eles perdessem a sua arquitetura original. Basicamente, trata-se de um processo que visa modificar algo que já está pronto, mantendo a sua aparência original.
A maior parte dos municípios visa preservar a sua tradição e história, mas sem virar as costas para a modernidade e suas novas exigências. Dessa forma, o retrofit passa a ser considerado, pois consegue atuar na melhoria de estrutura elétrica, hidráulica, de acessibilidade, além da própria segurança e compliance do edifício, sem afetar o seu caráter histórico.
Existe uma diferença conceitual entre uma revitalização com retrofit e uma reforma, que, via de regra, envolve alterações na estrutura original.
Algumas das práticas envolvidas no retrofit são:
– Demolição de forma estruturada e controlada, aproveitando algumas das estruturas internas;
– Atuação na estrutura, garantindo a segurança do projeto, especialmente em edifícios que, em muitos casos, já passaram dos cem anos de vida;
– Atualização e modernização estrutural, visando garantir adaptação às novas exigências atuais de cabeamento, de energia, conforto térmico, de conectividade, reaproveitamento de água, entre outras obrigatoriedades trazidas por lei;
– Cuidado na parte de acabamentos;
– Atenção às fachadas externas, cujo conceito está em preservar o aspecto original, embora possa passar por revitalizações, pinturas e modernizações;
– Em muitos casos, há a necessidade de atuar sobre materiais antigos que não podem ser demolidos, como o caso de pisos.
Uma das vantagens do retrofit é a capacidade de reorganizar internamente os espaços, de acordo com a necessidade do edifício. Em uma atuação conjunta entre administração pública e iniciativa privada, é possível revitalizar empreendimentos com diferentes propósitos.
Por exemplo, é possível que espaços divididos em múltiplas salas comerciais sejam readaptados para abrigar lajes corporativas amplas voltadas às organizações de médio e grande porte ou as em expansão. Acompanhado da renovação estrutural, isso permite às empresas pensarem em ambientes abertos, que estimulem a cooperação e a integração entre as pessoas quando estiverem nos escritórios físicos.
No livro do Iphan, fala-se que, por muitos anos, houve dificuldades em encontrar profissionais especializados para lidar com a revitalização dos edifícios históricos. A ascensão e a popularização do retrofit – que já se disseminou na Europa e em outros continentes – tornou esse tipo de obra mais acessível e viável para todos os envolvidos.
Nesta matéria, a revista CasaCor mostra alguns projetos importantes que foram readequados por meio da técnica do retrofit. Entre eles, é possível destacar:
– Hotel Fasano, em Salvador;
– Farol Santander, em São Paulo;
– Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Sua empresa está precisando de uma sala comercial ou laje corporativa no Centro Cívico em Curitiba?
Confira alguns dos espaços disponíveis nos empreendimentos da Víncere Locações:
– JG1698
Está começando um novo negócio? Saiba o que um empreendedor iniciante deve e não deve fazer para conseguir ter...
LEIA MAISA busca por iniciativas de sustentabilidade e governança está ganhando corpo entre as empresas que procuram por escritórios comerciais...
LEIA MAISNão importa qual seja seu ramo de atuação, empreender em Curitiba é um bom negócio.
LEIA MAISUtilizamos cookies e tecnologias semelhantes, de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você estará de acordo com as condições.